“Aquilo que temos de aprender a fazer, aprendemos fazendo”. Essa frase, atribuída à Aristóteles, foi exibida em um trecho do documentário argentino “A educação proibida“, obra que assisti com a turma de Didática e Práxis 2, terça-feira.
No dia seguinte, eis que recebo, com muita alegria, em minha caixa de email, dois convites para uma apresentação de dança na UFBA. Duas das estudantes – Laila e Marília – figuram lindamente nos convites, como podem ver nas imagens abaixo.
Logo que vi os convites, me lembrei da tal frase. Fiquei admirando as fotografias, as expressões, analisando o nome do espetáculo e meditando sobre a ideia da experimentação.
O filme “A educação proibida”, em várias passagens, destaca a importância da experimentação na educação das crianças, exaltando metodologias construtivistas e valorizando uma visão holistica do ser humano e seus processos formativos.
Porém, estamos tão impregnados de ‘regras de condutas’, ‘de disciplinaridade’ e de padrões que encontramos pouco espaço para experimentar. Nos falta tempo para viver a experiência da experimentação, evocando aqui as reflexões de Jorge Larrosa Bondía
a experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca. […] Nunca se passaram tantas coisas, mas a experiência é cada vez mais rara. – é o que ele diz.