Ainda no caminho de me apropriar desse tal de blog, mantenho em minha mente as perguntas que Raquel Goulart Barreto faz para problematizar a apropriação das TIC, em especial, na área educacional: TIC para que? TIC para quem? TIC em que termos?
Aos poucos, alguns caminhos vão se configurando em minha cabeça e, no meio de tantas e tantas demandas que a vida apresenta, vou conseguindo um tempinho para mexer um pouquinho ali e um pouquinho aqui, nesse blog que está se inclinando para uma espécie de currículo livre e ilustrado.
A primeira coisa que acredito ser necessário quando lidamos com tecnologias é a sedução. A ideia de blog me deixava curiosa, mas não me seduzia. Agora, diante de uma necessidade que eu mesma criei, começo a olhar de um modo diferente. Acho que estou me deixando seduzir.
Não sei se estou certa ou errada no modo de fazer, mas sinceramente, pouco me importa isso agora. Não quero a pressão social de ser uma blogueira (pelo menos por enquanto). Nada de rotina de atualizações, nada de propagandas, nada de correr atrás de centenas de acessos. Quero viver na eventualidade de ir experimentando , inventando e descobrindo meu jeito de blogar, sem grandes pretensões, sem pressões.
Seguindo a linha de diário-currículo-livre comecei o relato de duas experiências em formação de educadores com tecnologias digitais das quais estão participando. E por ai, vamos… sedução, liberdade e experimentação esses são os termos que coloquei para mim.